@MASTERSTHESIS{ 2024:285666926, title = {Autoeficácia e desempenho acadêmico: um estudo longitudinal com estudantes de Enfermagem no ensino superior}, year = {2024}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/880", abstract = "Objetivo: Avaliar o estado atual dos índices de autoeficácia dos ingressantes no curso de enfermagem de um curso de graduação em Enfermagem e a evolução longitudinal das eficácias num período de 3 anos. Método: Estudo descritivo, não randomizado, não controlado, longitudinal pareado, prospectivo e quantitativo, realizado com 40 ingressantes de um curso de graduação em Enfermagem, selecionados por amostragem de conveniência, maiores de 18 anos, que aceitaram participar do estudo. Os participantes foram reavaliados nos 2 anos consecutivos. Os dados foram coletados por meio de um formulário eletrônico (Google Forms) contendo o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), um Questionário de Variáveis Sociodemográficas e Profissionais (QVSD), elaborado pelos pesquisadores, e a Escala de Autoeficácia na Formação Superior (AEFS), validada para a língua portuguesa, composta por 34 itens em formato Likert de 1 a 10, dividida em 5 dimensões. Os questionários foram enviados por e-mail no momento da matrícula no primeiro ano e nas rematrículas subsequentes. A análise exploratória incluiu estatísticas descritivas e testes de normalidade. Foram realizadas análises de ANOVA para medidas repetidas, verificando os pressupostos de normalidade e esfericidade, com correções quando necessário, além de testes post-hoc e cálculo de tamanhos de efeito para variáveis significativas. Resultados: Os participantes apresentaram escores altos de autoeficácia em todas as dimensões no início do curso, com médias variando de 8,66 a 9,34. Houve uma tendência de diminuição das médias ao longo dos anos, com diferenças estatisticamente significativas nas dimensões Autoeficácia Acadêmica (p=0,0016), Autoeficácia na Regulação da Formação (p=0,004456), Autoeficácia em Ações Pró-Ativas (p=0,01234) e Autoeficácia na Gestão Acadêmica (p=0,01234). Os testes post-hoc indicaram diferenças significativas principalmente entre o início do curso e os demais anos. A análise das trajetórias individuais evidenciou variabilidade nos padrões de mudança dos escores, com o padrão mais frequente sendo de queda dos escores do ano de início para o ano subsequente e posterior aumento no ano 3. Estudantes com idade acima de 20 anos, que concluíram o ensino médio há mais de 6 anos e que já haviam cursado outro curso superior apresentaram escores significativamente maiores em algumas dimensões da autoeficácia. Conclusão: Os ingressantes de enfermagem avaliados apresentaram predominantemente altos níveis de autoeficácia, porém com tendência de diminuição ao longo do curso. Os resultados evidenciam a importância de monitorar a autoeficácia dos estudantes e implementar estratégias para fortalecê-la, visando favorecer a motivação, o desempenho acadêmico e o bem-estar dos futuros enfermeiros. O estudo contribui para a compreensão da autoeficácia em estudantes de enfermagem, fornecendo subsídios para o desenvolvimento de intervenções precoces de prevenção e promoção da saúde mental nessa população, com potencial impacto positivo na formação e atuação profissional. Os resultados agregam avanços no contexto da saúde mental dos estudantes de enfermagem, estimulando reflexões e ações institucionais voltadas para o seu bem-estar e sucesso acadêmico.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }