@MASTERSTHESIS{ 2024:464207304, title = {Auditoria e gestão na saúde suplementar: glosa na visão de uma operadora de planos de saúde de autogestão}, year = {2024}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/870", abstract = "Introdução: As glosas efetuadas pelas Operadoras de Planos de Saúde (OPSs) e/ou recebidas pelos prestadores de saúde, trazem no seu escopo a percepção instintiva de processos administrativos de não conformidades, aprofundando a relação de desconfiança tão presente entre os partícipes da saúde suplementar. Objetivo: Analisar o perfil das glosas em uma Operadora de Planos de Saúde na modalidade autogestão. Método: Trata-se de estudo transversal, de campo, quantitativo, descritivo e analítico, com correlação entre variáveis em uma Operadora de médio porte de abrangência nacional. Utilizou-se dados secundários oriundos do sistema operacional e de faturamento da Operadora de Planos de Saúde em estudo. A população consistiu em registros de glosa, os quais foram analisados conforme Tabela de domínio do padrão de Troca de Informações na Saúde Suplementar, no período de 2018 a 2022. O projeto foi submetido à autorização da Operadora de Planos de Saúde e atende a resolução 510/16 do Conselho Nacional de Saúde. Os dados foram submetidos a análise estatística descritiva e inferencial. Resultados: No período de 2018 a 2022 houve redução de 38,60% do quantitativo de beneficiários. A taxa média de glosa foi de 10%/ano, o valor médio/glosa/ano de R$ 550,00, o valor glosa médio per capita/ano de R$ 932,15. As glosas totalizaram R$184.850.874,10, com altos valores financeiros relacionados às internações e a glosas administrativas – cerca de R$80,69 milhões. O motivo TISS de glosas mais frequente e de maior valor foi o código 1705 relacionado a valor diferente entre o contratado e o apresentado. Não houve diferença significante entre os valores e taxas de glosas relacionadas às regiões brasileiras. Conclusão: O presente estudo evidencia a necessidade de levantamentos dos motivos de glosa dentro das OPSs para que possam ser avaliados, qualificados e quantificados. Ações de melhoria são imperativas, sob pena de termos os índices de glosas exacerbados que poderiam em um primeiro momento terem seus motivos sanados, proporcionando um faturamento médico hospitalar que possa refletir a realidade da assistência sem necessidade de correções e/ou acertos futuros, proporcionando uma garantia da receita e uma certeza do pagamento realizado.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }