@PHDTHESIS{ 2024:1949827104, title = {Avaliação do volume intracraniano pré e pós-operatório de crianças com craniossinostose não sindrômica usando técnica volumética de impressão 3D técnica}, year = {2024}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/859", abstract = "Introdução: A cirurgia corretiva de craniossinostose apresenta vários desafios para os estudantes durante sua formação, com a obtenção de experiência prática sendo um dos principais obstáculos. O crânio é uma estrutura óssea muito complexa localizada na extremidade cefálica do corpo. O neurocrânio é formado pelas estruturas ósseas que circundam o cérebro garantindo assim a sua proteção. Durante os primeiros anos de vida o crânio cresce de forma exponencial. A compreensão do crescimento e desenvolvimento da forma craniana é essencial para monitorar o seu desenvolvimento, detectar anormalidades e avaliar os resultados a longo prazo da cirurgia de craniossinostose. Objetivo: Avaliar o volume intracraniano de pacientes com craniossinostose não sindrômica antes e depois do tratamento cirúrgico utilizando a impressão e programação 3D pré-operatória. Casuística e Métodos: Foram selecionados 36 pacientes operados de craniossinostose no hospital da criança e maternidade no período de 2019 a 2022. Dez pacientes foram excluídos. Realizado exame de tomografia pré-operatório, pós-operatório imediato e tardio (3 meses). Reconstrui-se os exames usando o programa Blender com cálculo do volume craniano. Impressão dos crânios em 3D usando impressora Sethi 3D. Avaliação dos resultados usando teste t de student com amostras independentes. Resultados: Dos 26 pacientes, com dez apresentando escafocefalia tratada com remodelamento craniano em "H" de Renier, cinco com trigonocefalia, cinco com plagiocefalia e dois com braquicefalia tratados com avanço fronto-orbital (AFO). Os volumes cranianos foram medidos antes e após a cirurgia. Para os pacientes submetidos ao tratamento "H" de Renier, houve um aumento médio de 224 cm³ entre o pós-operatório tardio e o pré-operatório, com diferenças menores entre o pós-operatório imediato e o pré-operatório. Para os tratados com AFO, a diferença média entre o pós-operatório tardio e o pré-operatório foi de 138,8 cm³, enquanto entre o pós-operatório imediato e o pré-operatório foi de 129,7 cm³. Conclusão: O uso de medidas de forma 3D e volumétricas mostra que o crescimento cerebral não é normal em pacientes com craniossinostose de sutura única. Embora a compreensão do que causa a craniossinostose ainda esteja em evolução, parece claro, após a análise de forma e volume em 3D, que a correção cirúrgica para craniossinostose melhora as diferenças cerebrais entre pacientes com craniossinostose e controles saudáveis. O volume craniano ganho pelos pacientes submetidos a técnica H de Renier e AFO é significativo, mostrando que pode ser possível usar técnicas menos invasivas para aproveitar o ganho volumétrico natural dos pacientes.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde}, note = {Faculdade 1::Departamento 1} }