@MASTERSTHESIS{ 2023:1636028742, title = {Efetividade de intervenção educativa no conhecimento sobre prevenção combinada e gestão de risco para HIV/AIDS entre universitários}, year = {2023}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/842", abstract = "Introdução: Após décadas de convívio com o HIV/Aids, ainda existem muitos desafios, principalmente, relacionados à prevenção da doença entre jovens, em que o número de casos voltou a crescer a nível mundial. No Brasil, a falta de conhecimento acerca da prática sexual segura foi tida como o principal fator de risco associado à disseminação da infecção entre a população jovem. Objetivo: Avaliar o conhecimento de acadêmicos sobre a gestão de risco e a prevenção combinada para HIV/Aids, antes e depois de intervenção educativa e a influência de fatores sociodemográficos sobre este conhecimento. Método: Estudo quase experimental realizado para acadêmicos de todos os anos dos cursos de Medicina, Psicologia e Enfermagem de um Centro Universitário do interior paulista. A coleta de dados ocorreu em três momentos distintos: antes da intervenção, imediatamente após e três meses após a intervenção, através de questionário elaborado segundo as Diretrizes Nacionais de Prevenção Combinada em HIV/Aids, utilizando-se escala Likert de cinco níveis. Os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis com teste de comparação múltipla foram utilizados para comparar o conhecimento dos alunos antes e após a intervenção a um nível de significância de 5%. Resultados: Antes da intervenção, o maior conhecimento dos universitários sobre gestão de risco foi encontrado entre aqueles do sexo masculino e que se identificavam com o gênero homem, na idade entre 25 a 57 anos e entre os casados/em união estável. Os piores resultados foram referentes a higienização das regiões genitais e escovação dos dentes, não ejaculação interna, circuncisão e da utilização de microbicidas como estratégias para redução de riscos. Também se encontrou que, antes da intervenção, o maior conhecimento sobre prevenção combinada esteve entre universitários sexo masculino e que se identificavam com o gênero homem, na idade entre 25 a 57 anos, e entre os casados/em união estável e nos alunos que cursavam Medicina e Enfermagem. Os resultados significativamente menos satisfatórios são referentes à utilização de gel lubrificante na prevenção da transmissão, da realização de auto teste e da disponibilização da PrEP. Observou-se efeitos da intervenção educativa no aumento do conhecimento, principalmente logo após a ação, tanto nos indicadores de prevenção combinada quanto para a gestão de risco. Três meses após a intervenção, apesar de ter ocorrido redução na média dos indicadores; estas ainda foram estatisticamente superiores àquelas de antes da intervenção; consideradas satisfatória para quase todos. Conclusões: É necessário o fortalecimento de estratégias educativas em saúde em diversos contextos e, principalmente, dentro das universidades, que possibilitem o protagonismo, propiciando o desenvolvimento de conhecimentos contextualizados, críticos e reflexivos sobre a temática. Sobretudo, visando o empoderamento para a tomada de decisões que possam reduzir seus próprios riscos, bem como, no seu preparo profissional para a realização de ações educativas voltadas à população.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Enfermagem}, note = {Faculdade 1::Departamento 2} }