@PHDTHESIS{ 2017:1998608626, title = {Epilepsia refratária do lobo temporal em associação com lesões estruturais}, year = {2017}, doi = "1338", url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/487", abstract = "Apresentar uma série cirúrgica de pacientes com epilepsia refratária do lobo temporal em associação com gliomas temporais de baixo grau, neurocisticercose (NCC) e malformações cavernosas temporais. Casuística: Estudo retrospectivo realizado no Hospital de Base de São José do Rio Preto, São Paulo. Resultados: Quanto aos pacientes com gliomas temporais de baixo grau e epilepsia refratária, sessenta e cinco pacientes foram operados em nossa instituição. A média de idade de início das crises foi de 25,7 ± 9,2 (11-66 anos). Após um ano de acompanhamento, quarenta e dois pacientes (64,6%) permaneciam Engel I; dezessete (26,2%) Engel II; quatro (6,2%) Engel III e dois (3,1%) Engel IV. Houve diferença estatisticamente significativa no resultado do controle das crises quando se compara a extensão da ressecção. Engel I foi observada em 39 pacientes (69,6%) com a ressecção total e em apenas 3 (33,3%) pacientes com ressecção parcial. Quanto aos pacientes com epilepsia refratária do lobo temporal e neurocisticercose, encontramos cinqüenta e dois pacientes (71,2%) com 10 anos ou menos de epilepsia antes da cirurgia que se tornaram livres de crises após um ano da operação, enquanto que 27 (50,0%) com mais de dez anos tornaram-se livres de crises após a cirurgia (p = 0,0121). Quarenta e três pacientes (72,9%), com três ou menos lobos afetados pela NCC tornaram-se livres de crises após um ano de operação, enquanto que 36 pacientes (52,9%) com mais de três lobos envolvidos estavam livres de crises após a cirurgia (p = 0,0163). Por último, quanto aos pacientes portadores de malformações cavernosas do lobo temporal e epilepsia refratária, notamos que dos 21 pacientes incluídos no estudo, treze pacientes (62%) evoluíram para Engel I; cinco (24%) de Engel II, dois (10%) de Engel III; e uma (5%) para Engel IV. Observou-se ainda que 10 (48%) pacientes com 12 anos ou menos de duração epilepsia evoluíram para Engel I e 1 (5%) para Engel II. Considerando que, de um total de dez pacientes com duração de epilepsia mais de 12 anos, três (30%) evoluíram para Engel I e sete (70%) para Engel II, III ou IV (valor-p <0,001 [bilateral]; p1 ≠ p2). Conclusão: A presente investigação nos permite afirmar que (1) a ressecção total de glioma temporal de baixo grau é um fator extremamente importante no controle das crises, (2) a duração mais longa da epilepsia e o envolvimento de múltiplos lobos são fatores prognósticos de pior resultado após a cirurgia para epilepsia refratária do lobo temporal associado à NCC e (3) o controle pós-cirúrgico das crises epilépticas em pacientes com epilepsia do lobo temporal associada a malformações cavernosas mediais temporais é satisfatório e depende do tempo de doença pré-operatório.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde::-6954410853678806574::500}, note = {Faculdade 1::Departamento 1::306626487509624506::500} }